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Peça do mês de agosto, 2016 Mala de viagem

Cultura
12 Agosto 2016
As viagens fazem parte da vida do homem desde tempos remotos. Antigamente mais por razões económicas e de sobrevivência e atualmente por muitos outros motivos, nomeadamente o conhecimento de novos lugares.

A história apresenta-nos exemplos das primeiras viagens «turísticas»: os egípcios que visitavam as pirâmides; os fenícios que realizavam périplos pelo Mediterrâneo e os gregos que acorriam ao santuário de Apolo.

O primeiro material utilizado no auxílio do transporte de bens foi a pele de alguns animais, que depois de cosida era colocada sobre os ombros dos viajantes ou sobre o dorso dos animais. Tratando-se de peças frágeis e de reduzida capacidade, logo apareceram as caixas de madeira, untadas com gordura animal para as tornar impermeáveis.

Um objeto extremamente útil e amplamente utilizado, desde tempos antigos, é a mala de viagem. Trata-se de um objeto fabricado a partir de uma ideia simples e para uma função extremamente necessária: o transporte de bens de um lado para o outro. No entanto, as malas acabam por transportar muito mais do que roupa, calçado ou outros objetos pessoais. Elas carregam também um pouco das histórias de vida, das viagens e das andanças dos seus proprietários.
Este objeto teve uma importância acrescida entre os anos 30 e os anos 60 do século passado, nas migrações que conduziram milhares de pampilhosenses até Lisboa e no surto emigratório fortemente direcionado para França.

A peça que o Museu Municipal expõe este mês é uma mala de viagem que encerra memórias da vida de um pampilhosense, no cumprimento do serviço militar obrigatório na década de 60 do século XX, em Lisboa. Trata-se de um objeto de pequenas dimensões, que carregava no seu interior apenas uma muda de roupa para utilizar no regresso a casa.

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