A invenção da escrita foi um dos marcos mais importantes da História da Humanidade, representando uma revolução na forma de comunicar. Desde a Pré-história até aos nossos dias, o Homem foi criando novos instrumentos de escrita, que a tornassem mais célere e acessível. No século XV Gutenberg revolucionou a comunicação com a invenção da impressão através da prensa móvel. O uso de tipos móveis foi um marcante aperfeiçoamento nos manuscritos, espalhando-se rapidamente por toda a Europa e mais tarde pelo mundo.
No século XVIII, com a Revolução Industrial, foi possível dar um grande avanço tecnológico nos meios de escrita, sobretudo com invenção da máquina de escrever atribuída Henry Mill, em 1714.
As primeiras máquinas de escrever produzidas foram as manuais, com acionamento mecânico das teclas. Posteriormente, surgiram as eletromecânicas, com base de funcionamento mecânico, auxiliado por um motor elétrico para diminuir o esforço e dar maior agilidade na escrita. Finalmente, surgiram as eletrónicas, com acionamento dos tipos em margaridas ou esferas, capazes de alcançar maior velocidade e qualidade de impressão, além da possibilidade de correção dos erros com fitas corretivas. Os modelos mais recentes para escritórios possuíam memória interna e pequenos monitores, com uma forma próxima dos primeiros computadores pessoais.
A peça do mês de janeiro é a Máquina de Escrever, um modelo da marca ROYAL dos inícios do século XX, publicitada à época como “a máquina perfeita”.
No século XXI a máquina de escrever foi suplantada pela supremacia do computador, caindo em desuso e passando a integrar a coleção de muitos museus, como é o caso do Museu Municipal de Pampilhosa da Serra.
