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Logótipo Pampilhosa da Serra

 

Peça do mês de outubro, 2017 - Tesoura de Alfaiate

Cultura
12 Outubro 2017
A tesoura é um objeto tão preciso no dia-a-dia quanto impreciso na sua datação. Na Idade do Bronze já existiam objetos semelhantes, mas só no Império Romano é que a tesoura adoptou um aspeto análogo ao de hoje, com duas lâminas assimétricas unidas por um eixo.

No que respeita à evolução desta peça, pode-se afiançar que a mesma foi acompanhando o avanço das civilizações. Num primeiro momento era um instrumento rudimentar, utilizado essencialmente para cortar peles destinadas à confeção das parcas peças de vestuário, cortar cabelo e tosquiar animais.

No século XVIII, Robert Hinchliffe massificou o seu uso quando inventou a tesoura de aço polido. A sua utilização ganhou novos contornos e foi sendo aperfeiçoada para funcionalidades específicas em serviços tão distintos como hospitais, salões de cabeleireiros, barbearias, ateliês de costura e alfaiatarias.

Durante largos anos os pampilhosenses, longe dos grandes centros urbanos e dos grandes armazéns de comércio, recorriam aos ofícios tradicionais, como o sapateiro, a costureira e o alfaiate, para se calçarem e trajarem no dia-a-dia. Estes mesteres tinham a tesoura como um instrumento de trabalho imprescindível.

Sendo outubro um mês especialmente ligado à moda e à alta-costura, e com o propósito de enaltecer a arte de todos os alfaiates e de todas as costureiras do concelho, o Museu Municipal selecionou para peça deste mês uma tesoura de alfaiate, que teve grande préstimo no corte das peças de surrobeco, linho e merino.

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